1. |
Tudo é feio pra mim
11:35
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Pegadas marcadas no asfalto quente,
mãos sujas limpando lágrimas.
Não consigo pensar em nada
ao deitar em minha cama de concreto.
Faminto e sem ser visto.
Fadado em um mundo frio e cinza.
Tudo é feio pra mim.
Estes ouvidos nada ouvem além de ofensas,
Estes olhos nada vêem além de pratos vazios,
Estas pernas foram feitas para correr,
Estas mãos pesadas são fracas demais para que as segurem,
Essa boca nada sente além de sede.
Tudo é feio pra mim.
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2. |
Modernidade
09:07
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Modernidade = função incontestável
Sempre existirá.
O fim e o começo.
Quebra e construção.
É o ciclo dado que pode ficar
incontrolável se mal dominado.
Nos tornamos parte dele, sem escolha.
Renunciar não é mais uma opção
Porque me cegar a isso é como apagar o que restou da minha natureza
É deixar que extirpem o que eu chamei de força.
Sinto a mesma impotência que me faz parar frente a um arranha-céu.
Essas construções são as estátuas de nossa derrocada.
Em concreto e aço se fechou um contrato
Entre a natureza e o homem:
Que morra um para dar vida ao outro.
Agora não sei mais se isso não é a extensão de meu corpo
Ou se meu corpo transformou-se nisso.
Nossos peitos só se abrem quando o vento é o que escuta
O vento só vem quando não há mais ninguém.
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3. |
Deus Esta Morto
04:07
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4. |
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